17 de dezembro de 2009

Manifestantes "abraçam árvore" e acendem vela pela saída de Arruda


Cerca de 200 manifestantes, organizados pelo Movimento Contra a Corrupção - composto pela CUT e demais centrais sindicais, partidos políticos, movimentos estudantil e social -, realizaram nessa terça-feira (16) mais um ato reivindicando a saída imediata do governador do DF, José Roberto Arruda, e seu vice, Paulo Octávio.

A atividade teve início na rodoviária do Plano Piloto, onde foi realizada uma panfletagem que esclarecia a população sobre o atual cenário da capital federal e convidava a sociedade a se unir nas ações pelo impeachment do governador.

De lá, o grupo ocupou três das seis faixas do Eixo Monumental e desceu em marcha até árvore de Natal que fica no centro da Esplanada, onde fizeram um abraço simbólico na obra do governo, inaugurada na noite de terça-feira. “Aqui representamos que o DF é da população”, explicou o secretário de Políticas Sociais da CUT-DF, Ismael José César.

Após a ação, já à noite, os manifestantes voltaram a ocupar as três faixas do Eixo Monumental e caminharam até o Palácio do Buriti. A recepção do local foi feita por um grupo de, pelo menos, 100 policiais militares, que se posicionaram em frente ao Palácio.

Pacificamente, o grupo acendeu velas e cantou em coro vários gritos que reivindicavam o fim da corrupção no DF. Enquanto isso, os motoristas que passavam pelo local buzinavam em apoio a ação.

Para Ismael César, o Movimento Contra a Corrupção já garantiu vitória. “Só o fato de o DEM ter expulsado Arruda já é um grande avanço. A direção do partido só tomou essa decisão por causa da pressão da sociedade”, afirmou. Entretanto, o sindicalista avalia que o passo ainda é insuficiente. “Queremos a saída imediata de Arruda e Paulo Octávio e a cassação de todos os parlamentares”, disse.

Arruda, Paulo Octávio, dez parlamentares da base aliada, empresários e assessores são acusados de participar de um esquema de propina em troca de apoio político. As imagens dos repasses de dinheiro foram cedidas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, em troca da redução de pena pelos mais de 30 processos judiciais em seu nome. A Polícia Federal começou a investigar o caso no dia 27 de novembro, com a operação que recebeu o nome de Caixa de Pandora.

13 de dezembro de 2009

50 Km contra a corrupção


Quase quatro horas. Esse foi o tempo que a “carreata da moralidade” levou para percorrer 50km das principais avenidas de Brasília e vias do DF, chegando à residência oficial do governador Arruda, em Águas Clara, onde manifestantes protestaram e exigiram a saída de Arruda do Governo do Distrito Federal e dos denunciados na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal.

A organização do Movimento contra a Corrupção - integrado pela CUT e demais centrais sindicais, movimentos estudantil e social e partidos políticos – providenciou um caminhão pipa, que despejou água na entrada da residência de Águas Claras para que os manifestantes fizessem o que chamaram de “limpeza da falcatrua”.

Puxada por dois trios elétricos, ao som de funks - como o do "Arruda, cadê você? O povo quer te prender" -, a carreta reuniu cerca de mil carros, formando uma fila de aproximadamente dois quilômetros.

A presidente da CUT-DF, Rejane Pitanga, disse que “esta carreata - a maior que Brasília já viu –mostra o grau de indignação que a população do DF está sentindo. As coisas têm que mudar logo”.

“Vivemos um momento único na política do DF. Exigimos o afastamento imediato do governador e de todos os envolvidos”, afirmou o presidente do PT, Chico Vigilante.

Irreverência
Mesmo com toda a indignação que tomava conta dos manifestantes, houve espaço para muita irreverência.

Uma motorista pendurou um balde preso a uma vassoura para o lado de fora do carro, numa clara alusão à faxina que deve ser feita no GDF e na Câmara Legislativa. Outro colocou uma cueca e um par de meias no limpador de pára-brisas. Não faltaram panetones (um era gigante) e até um sósia de Arruda deu o ar da graça para pedir um pedacinho do “recheado” pão.

Também não faltaram bandeiras colocadas nos carros e faixas de repúdio à Arruda.

Mesmo quem não participou diretamente da carreata apareceu para dar apoio, acenando das calçadas e janelas dos edifícios ou buzinando dos carros que trafegavam nas vias contrárias.

11 de dezembro de 2009

Movimento dá continuidade às ações pelo “Fora Arruda”

Com o intuito de pressionar pela saída imediata do governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, e seu vice, Paulo Octávio, do governo do Distrito Federal, o Movimento Contra a Corrupção – composto pela CUT e demais centrais sindicais, partidos políticos, movimentos estudantil e popular – agendou, durante reunião nesta sexta-feira (11), mais duas atividades para a próxima semana.

No dia 15, terça-feira, haverá panfletagem na rodoviária do Plano Piloto a partir das 17h. A intenção é de esclarecer a população sobre os casos de corrupção que envolvem Arruda, Paulo Octávio e dez parlamentares da base aliada, além de chamar a população para fortalecer o movimento que combate a corrupção no DF. Às 19h, os manifestantes seguirão em passeata até o Palácio do Buriti, onde realizarão uma vigília a partir das 20h. O grupo promete levar velas para simbolizar o pesar da população do DF diante do caso de distribuição de propina em troca de favores políticos.

Já no dia 17, quinta-feira, a manifestação será em Taguatinga. Para a data está agendada uma passeata com concentração às 10h30 na Praça do Bicalho. De lá, os manifestantes seguirão em marcha pela comercial Norte até o Centro Administrativo do Distrito Federal (Buritinga), onde será realizado um ato político.

Arruda, Paulo Octávio e os parlamentares foram flagrados arrecadando e distribuindo ilicitamente dinheiro público vindo de licitações superfaturadas. As filmagens foram feitas pelo ex-secretário de Ralações Institucionais, Durval Barbosa, em troca da diminuição de pena pelos mais de 30 processos judiciais em seu nome. A Polícia Federal deu início às investigações no dia 27 de novembro, com a operação que recebeu o nome de Caixa de Pandora.

10 de dezembro de 2009

Pelo direito de manifestação

A Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF) repudia a ação da polícia militar do Distrito Federal e dos soldados do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que participaram da cruel ação que feriu e prendeu diversos manifestantes que participavam do ato pelo impeachment do governador do DF, José Roberto Arruda, na última quarta-feira (9).

Munidos com balas de borracha, cachorros, cavalos, cassetetes, sprays de pimenta e bombas de efeito moral, os policiais não permitiram que os manifestantes seguissem em protesto, nem mesmo pela grama, até a rodoviária do Plano Piloto. Com brutalidade, vários manifestantes foram espancados com cassetetes, pisoteados por cavalos e presos. Até mesmo uma menina de 12 anos que acompanhava a irmã mais velha no protesto foi ferida com cassetadas na canela. No momento em que foi ferida, a menina estava na calçada.

Os jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas também foram coagidos. Balas de borracha e sprays de pimenta foram disparados contra os trabalhadores que tentavam registrar a ação truculenta da polícia. Do alto, um helicóptero da polícia, com um de seus homens armados, acompanhava toda a violência do resto do grupo.

Para a CUT-DF, a ação da polícia feriu o direito constitucional dos cidadãos brasileiros de ir e vir e de se manifestarem livremente. A presidente da Central, Rejane Pitanga, chegou a fazer um apelo de cima do carro de som pedindo que a polícia não agisse com violência e afirmando que a função dos policiais era de proteger a sociedade. Entretanto, as palavras foram abafadas pelos artifícios usados pelo grupo armado.

Essa mesma polícia também foi responsável pela morte de uma pessoa, a perda da visão de outras duas e deixou mais de 50 feridos, em 1999, no episódio que recebeu o nome de Massacre da Novacap. Não permitiremos que isso se repita. Não aceitamos que a polícia se torne um agente político de plantão do governo Arruda.

Apoiamos todas as entidades e pessoas que têm capacidade para representar contra o governo do Distrito federal no Ministério Público ou qualquer outro órgão. Uma nova ditadura não será implantada na sociedade democrática do Brasil. Lutaremos pela garantia de que trabalhadores, estudantes, sindicalistas ou qualquer pessoa da sociedade possa se manifestar contra a corrupção corrente no Distrito Federal sem serem coagidos e feridos.

Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal

9 de dezembro de 2009

Carreata contra Arruda

No próximo sábado (12), centenas de manifestantes tomarão novamente as ruas de Brasília para denunciar à população o esquema de corrupção encabeçado pelo governador do DF, José Roberto Arruda, e exigir seu impeachment. Desta vez, os manifestantes, organizados pelo Movimento Contra a Corrupção – formado pela CUT e demais centrais sindicais, movimentos estudantil e social e partidos políticos –, realizarão uma carreata, com concentração às 9h, no estádio Mane Garrincha.

De lá, os carros seguirão fazendo um “buzinaço” até a Residência Oficial de Águas Claras. “Esta será a maior carreata que Brasília já viu”, prometeu a presidente da CUT-DF, Rejane Pitanga.

Milhares de manifestantes exigem a saída de Arruda

Milhares de manifestantes se reuniram nesta quarta-feira (9), na Praça do Buriti, para exigir o impeachment do governador do DF, José Roberto Arruda, e seu vice, Paulo Octávio. Durante o “Ato contra a corrupção: fora Arruda”, organizado pelo Movimento Contra a Corrupção – formado pela CUT e demais centrais sindicais, movimentos estudantil e social e partidos políticos – o que se pôde constatar foi a indignação da população com as ações de corrupção do governo local.

“Esta será uma longa jornada. O governo está articulando sua base na Câmara Legislativa para sair sem punição deste esquema”, alertou a presidente da CUT-DF, Rejane Pitanga. Para Pitanga, este também foi um movimento vitorioso pela quantidade de pessoas que se uniram na “luta pela dignidade do DF”.

Durante o “Ato contra a corrupção: fora Arruda”, que contou com a apresentação de teatro e animação musical, ainda foram recolhidas assinaturas para endossar o abaixo assinado pelo impeachment de Arruda e Paulo Octávio, organizado pelo Movimento Contra a Corrupção.

As assinaturas vêm sendo recolhidas deste o último dia 2 em todas as cidades do Distrito Federal.

Repressão policial
Ao final do ato, grande parte dos manifestantes decidiram tomar as ruas de Brasília para denunciar à população o esquema de arrecadação e distribuição de propina envolvendo Arruda, Paulo Octávio e dez parlamentares da base aliada. Entretanto, o movimento foi brutalmente coibido por policiais militares e soldados do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

“Não queremos ação de truculência. Estamos aqui em um ato pacífico. A polícia serve para garantir a segurança de todos”, discursou Rejane Pitanga do carro de som. Mas a intenção da presidente da Central de impedir a agressão da polícia foi abafada por cachorros, bombas, cavalos e cassetadas de policiais.

Nem mesmo a caminhada dos manifestantes pela grama foi aceita pela tropa, que cercou o grupo e distribuiu jatos de spray de pimenta nos jornalistas e fotógrafos que pretendiam noticiar o fato. Até mesmo uma menina de 12 anos que acompanhava a irmã mais velha na manifestação ficou ferida por cassetadas nas canelas.

8 de dezembro de 2009

População apóia ação contra Arruda

Como parte do calendário de atividade do Movimento Contra a Corrupção – formado pela CUT e outras centrais sindicais, partidos políticos, movimento estudantil e social –, vários militantes realizaram nessa segunda-feira (7) uma panfletagem na rodoviária do Plano Piloto. A ação teve o objetivo de denunciar à sociedade o esquema de corrupção no DF envolvendo o governador José Roberto Arruda, seu vice, Paulo Octávio, parlamentares da base aliada e empresários.

A maioria das pessoas que passavam pela rodoviária durante a ação apoiaram o movimento e concordaram com o afastamento do governador. “Ser respeitado é um direito nosso, mas com toda essa corrupção isso fica impossível. Estão roubando nosso dinheiro”, afirmou a dona de casa Eloide Neves, 48.

Clique aqui e acesse a agenda completa do Movimento Contra a Corrupção.

Nova panfletagem

Nesta terça-feira (8), o Movimento Contra a Corrupção realizará nova panfletagem para denunciar à população as ações de corrupção do governador do DF, José Roberto Arruda, seu vice, Paulo Octávio parlamentares da base aliada e empresários. A atividade será das 12h às 14h, na rodoviária do Plano Piloto.

Assim como nessa segunda (7), ainda serão distribuidos panetones em alusão à fala de Arruda afirmando que os milhões de reais desviados eram para a compra do produto à famílias carentes.

A ação dessa segunda-feira reuniu vários militantes e contou com o apoio e a receptividade de sociedade. Isso demontra que a população do Distrito Federal está indgnada e exige o impeachment de Arruda e Paulo Octavio, além da cassação dos parlamentares envolvidos.

7 de dezembro de 2009

Panfletagem contra Arruda

Nesta segunda-feira (7), o Movimento Contra a Corrupção realizará uma panfletagem na rodoviária do Plano Piloto, das 16h às 19h. O movimento tem o objetivo de denunciar à sociedade o esquema de corrupção no DF envolvendo o governador José Roberto Arruda, seu vice, Paulo Octávio e parlamentares da base aliada ao governo.

Durante a panfletagem, também serão distribuídos panetones, que fazem alusão à fala de Arruda afirmando que o dinheiro recebido (milhões de reais) era para a compra do produto para famílias de baixa renda.

Acesse aqui a agenda completa das ações do Movimento Contra a Corrupção