9 de dezembro de 2009

Milhares de manifestantes exigem a saída de Arruda

Milhares de manifestantes se reuniram nesta quarta-feira (9), na Praça do Buriti, para exigir o impeachment do governador do DF, José Roberto Arruda, e seu vice, Paulo Octávio. Durante o “Ato contra a corrupção: fora Arruda”, organizado pelo Movimento Contra a Corrupção – formado pela CUT e demais centrais sindicais, movimentos estudantil e social e partidos políticos – o que se pôde constatar foi a indignação da população com as ações de corrupção do governo local.

“Esta será uma longa jornada. O governo está articulando sua base na Câmara Legislativa para sair sem punição deste esquema”, alertou a presidente da CUT-DF, Rejane Pitanga. Para Pitanga, este também foi um movimento vitorioso pela quantidade de pessoas que se uniram na “luta pela dignidade do DF”.

Durante o “Ato contra a corrupção: fora Arruda”, que contou com a apresentação de teatro e animação musical, ainda foram recolhidas assinaturas para endossar o abaixo assinado pelo impeachment de Arruda e Paulo Octávio, organizado pelo Movimento Contra a Corrupção.

As assinaturas vêm sendo recolhidas deste o último dia 2 em todas as cidades do Distrito Federal.

Repressão policial
Ao final do ato, grande parte dos manifestantes decidiram tomar as ruas de Brasília para denunciar à população o esquema de arrecadação e distribuição de propina envolvendo Arruda, Paulo Octávio e dez parlamentares da base aliada. Entretanto, o movimento foi brutalmente coibido por policiais militares e soldados do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

“Não queremos ação de truculência. Estamos aqui em um ato pacífico. A polícia serve para garantir a segurança de todos”, discursou Rejane Pitanga do carro de som. Mas a intenção da presidente da Central de impedir a agressão da polícia foi abafada por cachorros, bombas, cavalos e cassetadas de policiais.

Nem mesmo a caminhada dos manifestantes pela grama foi aceita pela tropa, que cercou o grupo e distribuiu jatos de spray de pimenta nos jornalistas e fotógrafos que pretendiam noticiar o fato. Até mesmo uma menina de 12 anos que acompanhava a irmã mais velha na manifestação ficou ferida por cassetadas nas canelas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Venerável Mestre Maçon José Roberto Arruda e seu irmão Paulo Otávio

Revista Época - 04/12/2009

A derrota secreta do Mestre Arruda
LEANDRO LOYOLA E MURILO RAMOS

O governador do Distrito Federal,José Roberto Arruda, Apontado por um ex-colaborador como chefe de um esquema de corrupção.

Longe do domínio público,Na noite da quarta-feira (02/12/2009), cerca de 40 Maçons integrantes da Soberana Assembleia Federal Legislativa da Maçonaria se reuniram em Brasília para discutir a situação de Arruda.

A assembleia é uma espécie de Congresso Nacional da organização, da qual Arruda participa com o grau de MESTRE.

Fundada no Amor Fraternal, na esperança com amor a Deus, à Pátria, à Família e ao Próximo, com Tolerância, Virtude e Sabedoria e com a constante investigação da Verdade.

Antes de entrar para a Maçonaria, qualquer um passa por uma espécie de investigação para atestar sua honestidade.

Os preceitos da maçonaria envolvem hierarquia rígida e um forte simbolismo.

Dentro da hierarquia, a ascensão de Arruda é considerada meteórica.

Em apenas um ano, ele partiu de "Aprendiz", grau mais baixo da organização, passou por "Companheiro", grau intermediário, e chegou a "Mestre", posição que goza de prestígio e interfere nas decisões mais importantes da maçonaria.

A evolução geralmente leva três anos. De acordo com as regras, os maçons não podem se identificar ou dizer quem é maçom. Também não podem cometer deslizes éticos.

O principal é o vídeo em que ele aparece pegando R$ 50 mil com o ex-secretário Durval Barbosa. Os maçons consideram inaceitável que um membro da organização protagonize a cena.

Arruda esteve no Aerópago de Brasília e repetiu o discurso de cinco anos antes, quando foi flagrado por ter violado o painel de votação do Senado.

Declarou-se arrependido dos erros e prometeu que, se eleito, faria um governo voltado para o povo. Muitos irmãos, como os maçons se tratam, se engajaram na campanha de Arruda, inclusive com contribuições financeiras.

Os maçons formam uma rede de amizades que foi bastante útil a Arruda para voltar ao poder.

Depois de eleito, Arruda colocou em seu governo alguns companheiros de Maçonaria.

Entidades ligadas aos maçons também foram favorecidas em contratos com o governo do Distrito Federal.

Uma delas é Fundação Gonçalves Ledo que, sem participar de licitação pública, receberá mais de R$ 20 milhões para conduzir programas geridos pela Secretaria de Ciência e Tecnologia.

Uma pessoa ouvida por Época disse que um dos defensores de Arruda é o Grão-Mestre do Distrito Federal, Jafé Torres.

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI108736-15223,00.html

Marta Delamare disse...

MARGINAIS E COVARDES É O QUE VCS SÃO! Se estão pensando em conseguir o apoio da população e votos para seus candidatos de discurso bonito e pouca prática, desistam! Jogando esterco, ovos, pichando, queimando vcs só estão conseguindo a antipatia de Brasilia. Seus arruaceiros profissionais que se jogam debaixo dos cavalos para depois filmar com o celular e dizer que foram agredidos! A população é analfabeta mas não é burra, ela sabe que vcs só querem o poder e o dinheiro também. E que quando chegam ao poder fazem pior do que quem estava antes!

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