10 de dezembro de 2009

Pelo direito de manifestação

A Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF) repudia a ação da polícia militar do Distrito Federal e dos soldados do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que participaram da cruel ação que feriu e prendeu diversos manifestantes que participavam do ato pelo impeachment do governador do DF, José Roberto Arruda, na última quarta-feira (9).

Munidos com balas de borracha, cachorros, cavalos, cassetetes, sprays de pimenta e bombas de efeito moral, os policiais não permitiram que os manifestantes seguissem em protesto, nem mesmo pela grama, até a rodoviária do Plano Piloto. Com brutalidade, vários manifestantes foram espancados com cassetetes, pisoteados por cavalos e presos. Até mesmo uma menina de 12 anos que acompanhava a irmã mais velha no protesto foi ferida com cassetadas na canela. No momento em que foi ferida, a menina estava na calçada.

Os jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas também foram coagidos. Balas de borracha e sprays de pimenta foram disparados contra os trabalhadores que tentavam registrar a ação truculenta da polícia. Do alto, um helicóptero da polícia, com um de seus homens armados, acompanhava toda a violência do resto do grupo.

Para a CUT-DF, a ação da polícia feriu o direito constitucional dos cidadãos brasileiros de ir e vir e de se manifestarem livremente. A presidente da Central, Rejane Pitanga, chegou a fazer um apelo de cima do carro de som pedindo que a polícia não agisse com violência e afirmando que a função dos policiais era de proteger a sociedade. Entretanto, as palavras foram abafadas pelos artifícios usados pelo grupo armado.

Essa mesma polícia também foi responsável pela morte de uma pessoa, a perda da visão de outras duas e deixou mais de 50 feridos, em 1999, no episódio que recebeu o nome de Massacre da Novacap. Não permitiremos que isso se repita. Não aceitamos que a polícia se torne um agente político de plantão do governo Arruda.

Apoiamos todas as entidades e pessoas que têm capacidade para representar contra o governo do Distrito federal no Ministério Público ou qualquer outro órgão. Uma nova ditadura não será implantada na sociedade democrática do Brasil. Lutaremos pela garantia de que trabalhadores, estudantes, sindicalistas ou qualquer pessoa da sociedade possa se manifestar contra a corrupção corrente no Distrito Federal sem serem coagidos e feridos.

Central Única dos Trabalhadores do Distrito Federal

2 comentários:

Anônimo disse...

Venerável Mestre Maçon José Roberto Arruda e seu irmão Paulo Otávio

Revista Época - 04/12/2009

A derrota secreta do Mestre Arruda
LEANDRO LOYOLA E MURILO RAMOS

O governador do Distrito Federal,José Roberto Arruda, Apontado por um ex-colaborador como chefe de um esquema de corrupção.

Longe do domínio público,Na noite da quarta-feira (02/12/2009), cerca de 40 Maçons integrantes da Soberana Assembleia Federal Legislativa da Maçonaria se reuniram em Brasília para discutir a situação de Arruda.

A assembleia é uma espécie de Congresso Nacional da organização, da qual Arruda participa com o grau de MESTRE.

Fundada no Amor Fraternal, na esperança com amor a Deus, à Pátria, à Família e ao Próximo, com Tolerância, Virtude e Sabedoria e com a constante investigação da Verdade.

Antes de entrar para a Maçonaria, qualquer um passa por uma espécie de investigação para atestar sua honestidade.

Os preceitos da maçonaria envolvem hierarquia rígida e um forte simbolismo.

Dentro da hierarquia, a ascensão de Arruda é considerada meteórica.

Em apenas um ano, ele partiu de "Aprendiz", grau mais baixo da organização, passou por "Companheiro", grau intermediário, e chegou a "Mestre", posição que goza de prestígio e interfere nas decisões mais importantes da maçonaria.

A evolução geralmente leva três anos. De acordo com as regras, os maçons não podem se identificar ou dizer quem é maçom. Também não podem cometer deslizes éticos.

O principal é o vídeo em que ele aparece pegando R$ 50 mil com o ex-secretário Durval Barbosa. Os maçons consideram inaceitável que um membro da organização protagonize a cena.

Arruda esteve no Aerópago de Brasília e repetiu o discurso de cinco anos antes, quando foi flagrado por ter violado o painel de votação do Senado.

Declarou-se arrependido dos erros e prometeu que, se eleito, faria um governo voltado para o povo. Muitos irmãos, como os maçons se tratam, se engajaram na campanha de Arruda, inclusive com contribuições financeiras.

Os maçons formam uma rede de amizades que foi bastante útil a Arruda para voltar ao poder.

Depois de eleito, Arruda colocou em seu governo alguns companheiros de Maçonaria.

Entidades ligadas aos maçons também foram favorecidas em contratos com o governo do Distrito Federal.

Uma delas é Fundação Gonçalves Ledo que, sem participar de licitação pública, receberá mais de R$ 20 milhões para conduzir programas geridos pela Secretaria de Ciência e Tecnologia.

Uma pessoa ouvida por Época disse que um dos defensores de Arruda é o Grão-Mestre do Distrito Federal, Jafé Torres.

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI108736-15223,00.html

Marta Delamare disse...

MARGINAIS E COVARDES É O QUE VCS SÃO! Se estão pensando em conseguir o apoio da população e votos para seus candidatos de discurso bonito e pouca prática, desistam! Jogando esterco, ovos, pichando, queimando vcs só estão conseguindo a antipatia de Brasilia. Seus arruaceiros profissionais que se jogam debaixo dos cavalos para depois filmar com o celular e dizer que foram agredidos! A população é analfabeta mas não é burra, ela sabe que vcs só querem o poder e o dinheiro também. E que quando chegam ao poder fazem pior do que quem estava antes!

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